Que seja amor.
Não existe isso de amo-te mais e amo-te menos, ou amanhã te amarei mais que hoje e menos que ontem. Amor é amor e será sempre amor, até dar lugar a outra coisa que não o será mais. É querer estar, e ficar. É agarrar, abraçar, é beijar e não querer soltar aquela mão que aquece e aperta, que toca e arrepia.
O amor não nasce de um dia pro outro, ou durante a noite, não se adormece sem amor e se acorda apaixonado. Vai-se apaixonando. Vai-se amando. Como se fosse algo que nasce, cresce, e morre... Bem, morrer dependerá de quem cuidar, e da forma que cuide.
O amor também não é perfeito. Não é bom, não é mau. Apenas é. É amor. Uma mão cheia, um coração cheio, é uma pessoa cheia. Cheia de amor. Cheia de um "nós", cheia de saudade e vontade, cheia de memórias e recordações, cheia de lágrimas, de dor, cheia de pazes feitas e desfeitas, cheia de tudo e ao mesmo tão cheia de espaços cheios de nada. Porque o amor é assim. E quem diz o amor, diz quem ama, diz amar.
Tão cheia de ti. Tão cheia de nós.
Porque eu sou assim. E quem diz eu, diz quem ocupa o outro lado da cama, diz quem ocupa a outra metade do meu coração, dizes tu. Tão cheio de mim, tão cheio de nós.
Porque na verdade, isto que não é amor, talvez um dia o será, talvez um dia sejamos cheios de amor. Talvez um dia sejamos mais do que somos, porque isso sim, de certo existe, e de certo faremos para que o certo que é hoje, seja o certo de amanhã. O certo que é eu querer ficar do teu lado, o certo que é querermos que um dia seja todo o amor que possa haver em nós. Que sejamos. Que fiquemos. Que amemos.
Com amor.
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