Vou ser realista. Eu apaixonei-me por ti, e o amor que germinou em mim é forte, é grande, é tudo aquilo que possas imaginar incapaz de conseguires destruir ou apagar. É certo que da minha boca nunca ouviste esse amor, nunca ouviste a minha paixão, mas por certo a sentiste. Admite. Confessa que a promessa quebrada de não me largares te corrói e destrói, tal como me destrói a mim em cada dia sem ti. Confessa que foste sem força de ir e ao mesmo tempo sem força para ficar. Confessa que já te apeteceu voltar, e que o orgulho te puxou com toda a garra para trás. Conta-me as tuas insonias, as tuas manhãs entristecido sem um bom dia meu. E não te esqueças de me explicar de que forma aguentas os dias sem mim. De que forma sobrevives sem o meu amor. Amor. Admite a verdade que existia em nós, para que te escondes? Para que a escondes? A verdade foi feita para vir ao de cima e para lá continuar. Nunca ouviste dizer que quem diz a verdade não merece castigo? Então vem sem medo, quebra as regras, quebra a distância, vem sem receio de cair. Eu agarro-te, eu pego e não te largo. Vem sem medo do castigo, não o vais ter. Essa verdade que te enche o peito merece sair e encher-me de ti, encher-me de amor. Deixa o coração falar, perde a cabeça mesmo que me tenhas dentro dela, perde-a. Lembra-te de que não saio assim do teu coração, nem com toda a vontade do mundo. Dá boca a esse teu coração de pedra, e deixa que ele se solte, me sufoque em amor e me apague esta saudade do peito. Por muito que goste da vida, gosto muito mais da vida contigo.
Vem ser feliz comigo. Há espaço que sobre para ti, aqui.
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