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Morrer de amor enquanto há vida.
Morro de saudades tuas. E quisesse Deus que morresse mesmo para não as sentir mais. Não há dia que passe sem me lembrar de ti, sem me questionar sobre mil e uma coisas que em nada me fazem feliz. Pelo contrário!
Morro de saudades, de amor, de tristeza, de medo, de memórias e sonhos, de ilusões e desilusões, de quereres e vontades, e morro de novo de tudo e mais alguma coisa, por ti. Mata-me de amor, de desejo, de prazer, mas não me mates mais de saudade. Mata-me de prazer, já disse. Mas mata mesmo! Faz-me querer viver outra vez, querer ter-te outra vez, querer e querer. Faz-me morrer de qualquer coisa por ti, mas qualquer coisa boa e não me mates desta merda que acaba comigo todos os dias.
Mata-me com as tuas palavras, como se viesses de faca apontada ao peito. Mata-me com elas, com essas que guardas e escondes, de mim e dos outros. Mata-me, atira-me com elas como se fosse a tua última bala, dessa arma a que se chama coração. Mata-me! Quero morrer contigo ou morrer sem ti, mas morrer. Morrer de tanto amar e já nada restar para viver assim. Aliás, viver já não é comigo à muito tempo. Já não sei quanto tempo já perdi a querer-te de volta e a dar comigo na volta do tempo encerrando cada capítulo de felicidade que em mim se tenta abrir. A felicidade para mim apenas tem um nome, o teu. Uma razão, um motivo. Felicidade para mim só se chama assim quando arrancada por ti, quando sentida do teu lado, quando me lavas em lágrimas porque recebi uma palavra tua vinda de qualquer lugar, quando me arrancas o coração do peito ao dares sinal de vida. Mata-me de felicidade, arranca-me do corpo a vontade danada de me perder por ti e em ti, em nós. Mata-me assim, sem maneiras, de qualquer feitio, de qualquer forma.
Mata-me, e não me deixes escrever mais linha nenhuma sobre morrer de amor por ti.
Amor e saudade. Muita saudade.
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