Sexy, ou sexo?

És sexo. És prazer. És o desejo. És o orgasmo em pessoa. És tudo o que possas imaginar que ligues a tudo o que é bom. Porque o és. Porque és bom. Um qualquer coisa Simões Pires bom. Agora fui abusada. Ou abusei. Confundo-me toda quando o assunto és tu. Mas continuo a saber e a dizer de boca firme que és bom. És sexy, esqueci-me de dizer. És tão sexy. Esse corpo despido, ainda é mais sexy que tu. Como é possível, não é? Hmm. Mas fica na ignorância do desconhecido de saberes como é que o teu corpo vestido de ti é mais sexy que tu. Um dia explico-te.
És sexo. Que afirmação. Tudo para dizer que és bom! Podia dizer que és tudo de bom, mas digo e afirmo, e repito, és bom. A diferença está que agora eu falo só do teu corpo e desses lábios que não me esqueço. Existe uma Laura Welsh que leva-me a ti de uma maneira, que só Deus sabe o desejo de ti que me percorre o corpo. You're undiscovered. És tão sexy. Mostra-te. Mostra esse corpo, mostra-me como o escondes e como o desvendas a quem o quer ver. És pecado. Esse corpo é o maior dos pecados de uma mulher. Ou melhor dizendo, o maior dos meus pecados.
Cada vez que o assunto envolve a fuga do desejo de um peito desfeito e uma língua esfarrapada, de pernas coladas e de uma perdição de loucura e sei lá mais o que, eu lembro-me de ti. Esquecendo o facto de nunca me esquecer de ti e do teu corpo. Mas lembro-me. Lembro-me e de que maneira!
És sexy, e estou cá a imaginar-te de fato a levar-me a jantar, ou a carregar comigo ao colo porque foi dia de festa. És tão sexy. E cada vez que escrevo sexy só me lembra a palavra "sexo" e quase caiu no engano ("engano") de escrever mesmo "sexo", dizendo que o és. Mas és. És aquilo que toda a gente gosta, no entanto muitos não falam. E até tu, não falas. Mas queres. Não o escondas, não consegues, eu descubro. E o dia em que te descobrir a ti, é melhor nem tentares escapar. És bom. És sexy. E se a memória não me falha, a última vez que te vi, estavas sexy de mais.

Ainda estás? Claro que estás.